O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Ribeiro, nomeou em Despacho de 7 de julho, Ana Coelho – técnica superior do município desde 2008 -, como Coordenadora Municipal de Proteção Civil.
Para o autarca, citado em nota de imprensa, “a decisão vem reforçar o necessário trabalho de coordenação entre todas as forças de segurança, instituições sociais, órgãos municipais e de freguesia”, que Ribeiro destaca como “essencial para o cumprimento das competências do município no âmbito da proteção civil”.
Ana Coelho integra o quadro de pessoal a tempo indeterminado desde 2013. Desde então tem sido responsável pela elaboração de documentos estratégicos na área da proteção civil, como os planos operacionais municipais, e tem coordenado a operacionalização dos trabalhos da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e da Comissão Municipal de Proteção Civil.
A nova coordenadora é licenciada em Engenharia de Gestão e Ordenamento Rural e tem uma Pós-graduação em Riscos e Proteção Civil. Da sua experiência profissional destacam-se as funções exercidas na APAS FLORESTA como técnica de Sistemas de Informação Geográfica, no Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal do Cartaxo e na área de proteção civil da mesma autarquia.
Ana Coelho integrou ainda o Gabinete Municipal de Segurança e Proteção Civil, o Gabinete de Bombeiros e Proteção Civil e o Serviço Municipal de Proteção Civil – conforme a designação adotada em diferentes organizações da estrutura, ao longo de 12 anos de serviço público.
Para além do Plano de Contingência Municipal, e do Plano que define medidas específicas para a zona ribeirinha de Valada, Ana Coelho coordenou também, durante a pandemia de COVID-19, a elaboração e execução de planos de contingência específicos para “o Centro Cultural do Cartaxo, o Museu Rural e do Vinho ou ainda os planos que permitiram a reabertura do nosso mercado semanal e mensal, sempre em articulação estreita com os serviços municipais que são responsáveis por estes equipamentos”, explicou Pedro Ribeiro.
O autarca destacou ainda que Ana Coelho “teve um contributo exemplar quando foi necessário criar zonas de quarentena, ou quando em duas dessas zonas estiveram alojados 32 cidadãos e foi necessário procurar apoio junto de empresas, do comércio local, ou mobilizar voluntários e enquadrar equipas de trabalho multidisciplinares”.
Este Despacho tem a validade de três anos, com efeitos ao dia 7 de julho de 2020. No mesmo comunicado, pode ainda ler-se que “cabe ao coordenador municipal de proteção civil dirigir o Serviço Municipal de Proteção Civil, acompanhar permanentemente e apoiar as operações de proteção e socorro que ocorram na área do concelho”, entre outros.
De referir ainda que o coordenador municipal de proteção civil atua exclusivamente no Município e depende hierárquica e funcionalmente do presidente da Câmara Municipal.