A Associação Tico e Teco, em Vale da Pedra, tem actualmente cerca de três centenas de gatos, repartidos entre cerca de 200 adultos e 100 bebés. Se na altura do confinamento, as adopções eram quase diárias, actualmente, com o regresso à vida normal, o processo é o inverso.

Filipa Veiga, responsável pela associação, já nem sabe quantos animais foram entregues à Tico e Teco nos últimos meses. “Muitos destes gatos pertenciam a idosos ou que morreram ou que voltaram para os lares e os familiares não querem ficar com eles”, conta ao Correio do Cartaxo.

No entanto, a estes gatos, juntam-se ainda os gatos de rua. O confinamento obrigou a que as pessoas ficassem em casa e com isso, deixou de haver voluntários para os capturar, o que levou a uma maior liberdade dos gatos, o que contribuiu para o aumento de gatos bebés, explica Filipa Veiga.

Contudo, muitos dos gatos acolhidos pela Tico e Teco também são provinientes dos programas CED (Capturar, Esterilizar e Devolver), promovidos pelas autarquias. Muitos destes animais, conta a responsável, “vêm com problemas que é preciso tratar primeiro antes de devolver às colónias”.

Todos os gatos que chegam à Tico e Teco são sujeitos a um período de quarentena, para despistar eventuais doenças, sendo que depois são esterilizados. Nenhum gato é entregue para adopção sem microchip e sem ser esterilizado.

Se quiser contribuir para a Tico e Teco, pode fazê-lo através do NIB: 0035 0129 00015830 030 77 ou, se preferir, pode entregar os artigos directamente nas instalações. Actualmente, a associação está a precisar urgentemente de artigos veterinários, sobretudo de desparasitantes para as pulgas.

Leia a reportagem na integra na edição de Setembro do Correio do Cartaxo, disponível gratuitamente no comércio local, a partir da última semana de Agosto.

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