O Festival Materiais Diversos começa no Cartaxo no dia 5 de outubro, terça-feira. O festival, que vai para a sua 11.ª edição, foca-se na desaceleração, inscrição, pluralidade e acessibilidade, colocando no centro do programa, as pessoas e as suas relações. A programação quer gerar esse encontro: conversas, ações e um ponto de encontro ativo, para além de espetáculos de teatro, música e dança que suscitam reflexões sobre temas atuais.

Este evento, recorde-se, resulta da parceria entre a Associação homónima e os municípios do Cartaxo e de Alcanena, e escolheu três verbos para definir a sua 11.ª edição – repara, cuida, e partilha, palavras que desenham a linha condutora deste programa que se encontra com o público num tempo pós-confinamento mas ainda não pós-pandemia.

O Festival vai decorrer, de 5 a 17 de outubro, no Cartaxo, em Minde e em Alcanena. Elisabete Paiva, diretora artística da Materiais Diversos, apresenta-o como um espaço de encontro – “temos investido na sua desaceleração, inscrição, pluralidade e acessibilidade, procurando colocar as pessoas e as relações ao centro. Temos igualmente procurado fazer dele um espaço de criação e reflexão, em que artistas e espectadores tenham tempo para (se) experimentar”, escreve no editorial do programa.

“Uma mesa e uma caminhada são a espinha dorsal desta edição”, explica ainda a diretora artística. A mesa vai ser posta no centro do Ponto de Encontro, espaço físico, literal e concreto para o qual “trazemos perguntas que emergiram nos últimos dois anos, motivadas por pessoas, acontecimentos e lugares específicos”, explica Elisabete Paiva.

A caminhada – Caminhantes –, um projeto de Carolina Cifras em colaboração com Ana Trincão, é um laboratório experimental e reflexivo que procura gerar uma experiência em torno da arte de caminhar em espaços abertos, em contacto com a natureza e levanta mais perguntas. No final da caminhada, a 15 de outubro, o Festival Materiais Diversos instala-se em Alcanena e Minde.

Pode consultar o programa completo no site do festival.