Exmos Srs.
Tal como a maioria dos habitantes da cidade do Cartaxo a semana passada tive conhecimento que o executivo tomou decisão, no que respeita à taxa de ocupação do subsolo, que vem tornar incomportável, para as famílias da cidade, a fatura do gás natural.Após receção da fatura deparei-me com uma conta de 23,17€ à qual acrescem impostos no valor de 84.30 €, dos quais 62,06€ de TOS.Pesquisei e cheguei à conclusão que:Não era enganoNão eram encargos cobrados pela empresa fornecedora (esta é “apenas” intermediária) É uma taxa cujo valor é decidido em assembleia municipalÉ uma taxa cujo valor reverte para o municípioÉ uma taxa legal e sobre a qual não podemos reclamarApós estas conclusões questiono :O que vai o município fazer?Sendo do conhecimento público que a empresa em questão, TAGUSGAS, mantém alguma proximidade com o município não deveria este ter acautelado o melhor interesse dos seus munícipes? Como foi possível tomar uma decisão que se sabia vir prejudicar os Cartaxeiros?Os Cartaxeiros neste momento não precisam de resposta política, precisam de resolução!Não consigo acreditar que alguém nestes anos não parou para fazer contas, não parou para analisar o impacto de de 0,20221306€ x dias mês (termo fixo) , assim como 0,1737099 x Kwh(termo variável) – estes valores fazem com que os impostos sejam 3 vezes mais que o valor consumido Não parou para analisar valores de outros municípios (a tabela é publica) São estas dúvidas que pairam na minha cabeça, e lamentavelmente é para estas questões que sinto estar a haver um afastamento…. ERSE, TAGUSGAS, DECO… Os pareceres e respostas serão sempre baseados na lei, logo praticamente iguais!!! É importante perceber se é taxa mensal, trimestral, semestral ou anual Quais as medidas que EFECTIVAMENTE o município vai tomar Confirmar se o valor aprovado é efectivamente o cobrado (deixem-me fazer-me de ingénuo)
Cumprimentos,
Rodolfo Cruz