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A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, esteve esta manhã de visita ao Cartaxo para acompanhar as vindimas do concelho. Na mesma visita, a ministra apresentou ainda alguns apoios para este setor, afetado pela pandemia de COVID-19.

Acompanhada por Pedro Ribeiro, presidente da autarquia, Maria do Céu Antunes visitou a Sociedade Agrícola Rui Vieira, em Valada, onde assistiu a uma vindima mecanizada.

De acordo com a ministra, a mecanização nas vindimas é importante para “garantirmos a sustentabilidade de um setor determinante para o país”. Para tal, está a ser preparada uma agenda de inovação – que será brevemente apresentada no Cartaxo -, onde a mecanização será incentivada”.

Na mesma visita, Maria do Céu Antunes adiantou ainda que dos 18 milhões de euros disponibilizados para responder aos efeitos da crise pandémica no setor vitivinícola, “11 milhões foram destinados aos produtores”.

“Quisemos dar um incentivo aos produtores para fazer face aos problemas que existem devido à pandemia, também para garantir que o preço da uva não baixa”, acrescentou a ministra aos jornalistas.

Após esta visita, Maria do Céu Antunes seguiu para a Adega Cooperativa do Cartaxo. “A Região do Tejo apresentou candidaturas em cerca de 350 mil euros”, adiantou a ministra, acrescentando que só a Adega do Cartaxo apresentou uma candidatura orçamentada em “15 mil euros, o limite do apoio”.

De acordo com a ministra, apesar das “quebras no setor entre os 20 e os 30%”,está a ser feita uma “retoma que se vai fazendo paulatinamente, mas que é expectável que venha a permitir uma recuperação grande”.

Pedro Ribeiro, presidente da autarquia, partilha da mesma visão optimista e adianta que “a Adega do Cartaxo está com taxas de crescimento na ordem dos 9,5%. Em declarações à imprensa, o autarca aproveitou ainda para agradecer a visita da ministra ao Cartaxo, bem como “a resposta célere do Governo aos pequenos produtores”.

Segundo a ministra, na região do Tejo houve um “aumento nos produtos simplificados, durante o primeiro semestre, em 75 por cento”, o que se traduz em 10 milhões de litros de vinho simplificados”, o que demonstra “um grande potencial de crescimento”.

“Tivemos especial atenção às adegas cooperativas que sabemos que são o motor muito importante de um setor importante para a vitalidade do nosso país, sendo nós o nono país a nível mundial que mais exporta”, afirmou a ministra.

Imagens: Rute Fidalgo/Correio do Cartaxo

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