Após recomendar o uso de máscaras a diversos grupos de profissionais, cuidadores e utentes, assim como, a população acima de 35 anos ou portadora de patologias específicas, como doentes crónicos, a Direção-Geral da Saúde (DGS) vem agora recomendar a utilização de máscaras por todos os que permaneçam em espaços interiores fechados com várias pessoas.
Esta é uma medida, relembre-se, de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória. Segundo a DGS, existem três tipos de máscaras que podem ser usadas pela população: respiradores – as que são maioritariamente utilizadas pelos profissionais de saúde – ; máscaras cirúrgicas e não cirúrgicas (como servem de exemplo as máscaras de tecido).
Contudo, a DGS relembra que a utilização destas máscaras pela população implica um conhecimento e domínio das técnicas de colocação, uso e remoção, e a sua utilização não pode, de forma alguma, conduzir à negligência de medidas fundamentais como o distanciamento social e a higiene das mãos.
Esta entidade alerta ainda para que, quem as utiliza não fica mais protegido, contribuindo apenas para a proteção das outras pessoas, quando utilizada como medida de proteção adicional.