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Autarquia e instituições com valência de Lar de Idosos, constituíram um grupo de trabalho para criação de uma resposta em caso de eventual necessidade de evacuação, no âmbito da pandemia de COVID19.

Desta reunião, realizada ontem, resultou a disponibilização de 21 camas, em dois espaços distintos, para acolhimento de cidadãos que precisem ser transferidos de lares de idosos ou residências de acolhimento.

Para estas zonas de quarentena, serão enviados equipamentos específicos e equipas de cuidadores – compostas por técnicos das diversas instituições -, explica a autarquia em comunicado. Todos os idosos que necessitem de cuidados em unidade hospitalar ou de saúde, serão mantidos em espaço isolado durante a quarentena.

As zonas de quarentena (denominadas Zonas de Concentração e Apoio à População) estão instaladas na Escola Secundária do Cartaxo e no Ateneu Artístico Cartaxense; na Escola Básica de 1.º Ciclo de Pontével; no Pavilhão de Festas e na Associação Comunitária de Assistência Social de Vila Chã de Ourique (ACAS); na sede do Rancho Folclórico, na Lapa; e na Ereira, na sede da Casa do Povo.

Contudo, nem todas as zonas de quarentena estão preparadas para receber idosos, como é o caso da ACAS, que tem apenas cinco camas. Porém, esta resposta aos idosos poderá ser dada, por exemplo, em Pontével.

Neste espaço, existe um espaço de cantina para preparação de refeições, assim como 16 camas articuladas – distribuídas pelo que eram as antigas salas de aula -, o que permitirá isolar grupos de pessoas, de acordo com a sua patologia ou autonomia”, afirmou o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Ribeiro.

Relembre-se que, nas zonas de quarentena já ativadas na Escola Secundária do Cartaxo e no pavilhão de Festas de Vila Chã de Ourique “estão a cumprir isolamento 32 pessoas, que são apoiadas pelos nossos serviços e por uma rede de voluntários”.

A autarquia admite que esta resposta não poderá ser reproduzida em caso de “necessidade de evacuação de um lar de idosos ou residência de acolhimento, porque sabemos que estes utentes precisam de cuidadores com formação técnica e experiência profissional adequadas”.

Por isso, a criação deste grupo de trabalho é essencial para “garantir que, em caso de necessidade de evacuação, a resposta é rápida, coesa e articulada”.

Não existem casos de Covid19 em qualquer instituição

Durante a reunião, as instituições deram ainda nota das dificuldades sentidas na aquisição de equipamentos de proteção pessoal, quer para uso pelos utentes, quer pelos técnicos e trabalhadores. Elas estão relacionadas com “prazos de entrega muito longos, equipamentos com materiais de menor qualidade e preços muito elevados”.

O mesmo grupo garantiu ainda que, atualmente, não existem casos suspeitos ou confirmados em qualquer instituição do concelho.

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