
A empresa, que tem como atividade principal a fabricação de massas alimentícias frescas, vai criar cinco postos de trabalho direto até ao final do ano.
A Rara, que vai contar com fornecedores locais, quer ainda “penetrar em novos mercados internacionais” e “ganhar espaço de mercado no canal HORECA, que abrange os estabelecimentos de hotelaria, restauração e cafetaria”, diz a autarquia em nota de imprensa.
Esta empresa já realizou mais de 280 mil euros de investimento, dentro de um total previsto de 350 mil euros, e pretende aumentar os postos de trabalho diretos para dez – quatro deles para trabalhadores com formação superior.
Pedro Ribeiro já visitou as instalações da empresa do ramo alimentar, que vai iniciar laboração em março. O autarca foi recebido por Alexandre Ramos, um dos sócios da empresa, jovem criado no Cartaxo e que agora regressa para desenvolver o projeto com Carola Ragussa.
O projeto ganha especial relevância para o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo “por ser desenvolvido por dois jovens, que residiram no concelho do Cartaxo, saíram para estudar e ganhar experiência profissional e agora regressam ao concelho para instalar um projeto empresarial que envolve o fabrico de produtos de elevado valor acrescentado”.
Para Alexandre Ramos, uma das principais razões para escolher o Cartaxo para sede da Rara, é o facto de o concelho “estar integrado na Região Alentejo, para efeitos de fundos comunitários, o que nos permitiu candidatar o projeto ao Portugal 2020, assegurando financiamento essencial à concretização da empresa”, a par da “possibilidade de nos instalarmos num espaço de que já éramos proprietários, reabilitando-o e dando-lhe uma vida nova”.
Outra das razões foi a centralidade da região em relação a todo o território nacional, bem como a “proximidade a Lisboa, que enquanto mercado de consumo e enquanto plataforma de internacionalização, é essencial para o desenvolvimento e crescimento da empresa”.
Fonte: CM Cartaxo